Fala pessoal, tudo bem?
Hoje eu vou contar para vocês, que usam ou querem usar hormônios, a melhora forma de reposição. Seja para reposição de Testosterona, reposição hormonal na Menopausa, ou uso do chamado “chip da beleza”, que na verdade é a Gestrinona, uma medicação com um efeito sensacional no tratamento de patologias como Sangramento Uterino Disfuncional, Endometriose, Miomatose, entre outras.
Sem ter que ficar aplicando injeções dolorosas várias vezes por mês.
Sem ter que se preocupar em passar um gel/creme todos os dias, com risco de transmitir hormônios para seus familiares e crianças pequenas e ainda com uma absorção inadequada na maioria dos pacientes.
Sem ter que se preocupar em usar hormônios via oral, que tem passagem no fígado e podem aumentar atividade inflamatória no seu corpo, risco de câncer e de doenças cardiovasculares.
Cada vez mais comum no consultório são os pacientes que tem deficiência hormonal, homens com deficiência de testosterona, mulheres na menopausa, que precisam fazer a reposição para se sentir bem e prevenir doenças. Mas que não realizam o tratamento de forma correta, pois a verdade é que depois de um tempo fica um verdadeiro “saco” ter que ficar tomando injeções ou passam um gel todo dia. Ou pior ainda é quando o paciente começa a usar o gel de reposição hormonal e os níveis sanguíneos não chegam onde a gente quer. O gel depende de vários fatores para ser absorvido. Tempo e dinheiro perdidos.
Felizmente, hoje temos uma forma de reposição que melhora os níveis hormonais com confiança, não tem problemas de aderência ao tratamento por durar até 1 ano liberando quantidades estáveis dos hormônios no seu corpo, e sem precisar ficar tomando injeções, com um procedimento simples e rápido.
São os implantes hormonais.
Tudo sobre os Implantes Hormonais
O que são Implantes Hormonais?
De acordo com a literatura científica, implantes hormonais são “preparações sólidas, estéreis, de tamanho e formato adequado para implantação subcutânea e liberação das substancias ativas ao longo de um período estendido de tempo. Cada dose é fornecida em um recipiente estéril”.
Basicamente, os implantes são combinações de polímeros com os hormônios ou outras medicações, que quando em contato com o tecido subcutâneo (ou seja, logo embaixo da pele), vão liberando os ativos, a medicação, ao longo do tempo. Também são chamados de Pellets.
Neles, podemos repor hormônios como Testosterona, Estradiol e Estriol. A literatura médica mostra que os pellets fornecem níveis hormonais estáveis na corrente sanguínea, sem a flutuação que ocorre com os cremes, injeções ou pílulas. Também não tem a primeira passagem no fígado, que aumenta a sobrecarga hepática, conversão de hormônios em metabólitos cancerígenos e inflamação. Temos os implantes absorvíveis, com duração de 4 a 6 meses, e os não absorvíveis, com duração de 12 meses.
“Nossa Dr., mas eu nunca tinha ouvido falar! Não é preciso mais estudos com isso??”
Aí que muita gente se engana.
Na verdade, os implantes hormonais surgiram em 1940!
História dos Implantes
O método mais antigo de administração de medicações é o via oral, obviamente.
Em 1935, foi desenvolvida a 17α-methyl-testosterone como forma de reposição de testosterona via oral, mas pelo radical 17α-a, que protegia contra a degradação no fígado, causava uma sobrecarga muito grande nesse órgão , gerando hepatotoxicidade nas doses necessárias. Como essa testosterona foi considerada inefetiva via oral, outros métodos de administração foram pesquisados. Os implantes hormonais foram os primeiros a serem investigados, e estão em uso até hoje! Sim, desde a década de 1930.
Estudo de 1938 avaliando implantes subcutâneos de Testosterona – mas ainda não eram os pellets como conhecemos hoje.
Depois, já em 1940, surgiram os pellets – os hormônios comprimidos em um composto sólido de liberação prolongada, sim, os pellets que são utilizados até hoje! Lógico, sempre sendo aprimorados em material e padrões de farmacocinética e farmacodinâmica.
O fato é que se não fosse um método de reposição seguro e extremamente eficaz, não estaria sendo usado até hoje.
Tipos de Implantes Hormonais
No Brasil, os tratamentos com implantes vem sendo utilizados há mais de 30 anos, com pesquisas e artigos acadêmicos.
Dr. Elsimar Coutinho fundou a ELMECO em Salvador, no ano de 1993, trazendo assim os implantes hormonais não absorvíveis, silásticos – envoltos por silicone. A primeira celebridade brasileira a utilizar foi Hebe Camargo.
Os implantes absorvíveis chegaram ao Brasil na última década, e estão sendo produzidos por cada vez mais empresas farmacêuticas.
Mas qual a diferença entre eles?
Absorvível x Não absorvível
O implante hormonal absorvível tem duração de 4 a 6 meses e depende do que vai ser colocado, temos pellets de diferentes dosagens, o seu médico vai fazer o cálculo e te passar a duração aproximada.
Ele não precisa ser retirado, vai ser absorvido totalmente pelo seu corpo, e tem um risco baixo de complicações, sendo a pior complicação a extrusão (expulsão) do implante pelo seu corpo. Chega a acontecer em 5% dos casos, variando de acordo com a técnica utilizada e a qualidade do material do implante.
O implante hormonal não absorvível tem duração de 12 meses e também não precisa ser retirado, por ser composto por um material atóxico ao seu corpo – é revestido por uma haste de silicone. Mas considerando que esse implante provavelmente vai ser realizado várias outras vezes ao longo da vida, com certeza é indicado o processo de retirada dos antigos toda vez que for trocar por novos.
Com os implantes não absorvíveis, o risco de extrusão é muito menor, praticamente nulo – uma boa opção para os pouquíssimos pacientes que acabam tendo um problema com o implante absorvível.
Vantagens do uso de Implantes Hormonais
E por que usar os implantes ao invés de um gel transdérmico ou injeções?
Bom, você já sabe que o implante é a melhor opção pela melhor aderência, absorção e estabilidade, por não precisar ficar aplicando injeções e passando um gel/creme na pele todos os dias que pode entrar em contato com seu marido/esposa e filhos, e por não ter a 1ª passagem no seu fígado.
Mas vamos entrar mais a fundo nesse tema. Quais são vantagens da reposição com os implantes?
Reposição de Testosterona com implantes
A reposição de Testosterona com implantes pode ser realizada tanto nos homens como nas mulheres. Nos homens, apenas os implantes absorvíveis de 6 meses vão ter eficácia, devido a dose menor desses hormônios nos implantes não-absorvíveis de 12 meses.
Já nas mulheres, temos a opção de utilizar tanto os absorvíveis de 4 a 6 meses como os não absorvíveis de 12 meses.
Utilizando o implante de Testosterona temos:
-Maior estabilidade hormonal que nos outros métodos, causando menos variação de humor e de libido, e menos efeitos colaterais
-Menor conversão em DHT, diminuindo acne e queda de cabelo
-Menor aumento de hematócrito comparado às injeções
-Absorção muito melhor que com o uso do gel, aumentando os níveis de forma confiável
Sendo assim, cabe a você decidir a forma de tratamento que vai escolher! Para meus pacientes, apresento todas as opções com os prós e contras de cada um.
Reposição hormonal na Menopausa com implantes
Para o tratamento da menopausa e seus sinais e sintomas de ondas de calor, insônia, piora de ansiedade, perda de massa óssea, aumento do risco cardiovascular e ganho de peso, precisamos repor o hormônio Estradiol (o principal estrogênio do nosso corpo), e se você apresentar, por exemplo, sintomas geniturinários como ardência para urinar e infecções de repetição, ressecamento vaginal em excesso, podemos também utilizar o hormônio Estriol – um estrogênio mais fraco, com maior benefício nessas queixas.
E então, qual método de reposição escolher?
Esses hormônios estão disponíveis com implantes, pílulas e gel transdérmico. No caso dos implantes, podemos utilizar o Estradiol com implantes absorvíveis de 4 a 6 meses ou com os implantes não absorvíveis de 12 meses.
Mais uma vez, com o implante temos:
-Maior estabilidade hormonal que nos outros métodos, e assim conseguimos uma melhor resposta nas queixas;
-Sem a primeira passagem no fígado dos comprimidos. Sim, o estradiol via oral vai passar no seu fígado, se converte em estrona (um estrogênio mais potente) e metabólitos conjugados – aumentando a inflamação, risco cardiovascular e de câncer;
-Absorção muito melhor que com o uso do gel, aumentando os níveis de forma confiável
E, lógico, com o implante você não precisa estar usando as medicações diariamente, o que muitos pacientes tem dificuldade.
Mas quais as vantagens e desvantagens das outras opções?
Reposição via oral
A reposição via oral, em cápsulas, pode ser usada para reposição de Estradiol (hormônio da menopausa) e de Testosterona (útil em homens e mulher, praticamente nunca utilizada via oral):
-Tem primeira passagem no fígado, o que pode sobrecarregar esse órgão, aumentar conversão de Estradiol em Estrona (estrogênio mais potente e que metabólitos podem aumentar o risco de câncer) e aumentar marcadores inflamatórios.
-No caso da Testosterona, tem ação muita curta, forçando o paciente a tomar de 3 a 4 vezes ao dia
-Pode causar irritação no estômago, náuseas, vômitos, diarréia e dificuldade para engolir
-É fácil de ser administrado
Reposição com gel/creme transdérmico
O gel transdérmico é absorvido pela pele, pode ser usado para reposição hormonal da menopausa, de testosterona e tem como características:
-Absorção ruim (cerca de 10%) e muito variável, depende da espessura da pele, idade, irrigação sanguínea, hidratação, área da superfície e local de aplicação, e até mesmo raça e sexo da pessoa.
-Pela presença da enzima 5-alfa redutase na pele, a Testosterona é facilmente convertida em DHT (Dihidrotestosterona), aumentando risco de espinhas, queda de cabelo e pior resultado na reposição.
-Pode ser transmitida para outras pessoas com contato onde foi aplicado o gel, inclusive para crianças pequenas, necessitando de muito cuidado
-Precisa de uso diário, mas é fácil de ser utilizado e não apresenta grandes efeitos colaterais pelo uso da base transdérmica, no máximo irritação e alergias
Reposição com injetáveis
Para o uso de Testosterona, também podemos utilizar as injeções, as quais podemos comprar na fármacia como Deposteron (cipionato de testosterona) e Durateston (um mix de 4 ésteres de testosterona):
-Você vai ter que realizar aplicações geralmente a cada 14 dias. Mais dolorosas com o Durateston, menos dolorosas com o Deposteron. Com o uso do Undecanoato de Testosterona (Nebido/Hormus/Atesto), aplicações a cada 10 a 14 semanas.
-Muita variação hormonal. Após a aplicação, tem um pico da testosterona em alguns dias, e começa a cair até uma nova injeção. Acontece que assim uma hora o humor e a libido estão ótimos, e no outro, ruins novamente. Isso também pode aumentar efeitos colaterais como acne e queda de cabelo.
-Maior aumento no hematócrito (produção de glóbulos vermelhos no sangue). Isso pode fazer com que você tenha que fazer sangrias (retirada de 500mL de sangue) periodicamente.
-Tem um custo mais baixo comparado ao gel e o implante.
Ou seja, você não precisa utilizar os implantes, mas será mesmo que seria o melhor tratamento que o seu corpo pode receber?
Além disso, temos o implante de Gestrinona, que podemos utilizar no tratamento de doenças:
Implante hormonal de Gestrinona (“chip da beleza”)
A Gestrinona é uma medicação hormonal que podemos colocar por meio dos implantes para tratamento de diversas patologias, e infelizmente foi associada ao nome “chip da beleza”. Porém sabemos que seus benefício vão muito além da melhora de composição corporal, com ganho de massa muscular e perda de gordura.
Ela pode ser usada como método contraceptivo e é tratamento para Endometriose, Sangramento uterino disfuncional, Miomas e outras patologias. Você pode saber mais sobre ela nos meus outros posts:
GESTRINONA (CHIP DA BELEZA) PARA PARAR DE MENSTRUAR
GESTRINONA (CHIP DA BELEZA) – ANTICONCEPCIONAL QUE EMAGRECE?
Efeitos adversos e riscos dos implantes hormonais
Para a colocação dos implantes é preciso realizar um pequeno procedimento, para que os pellets sejam colocados no tecido subcutâneo, logo abaixo da pele.
E como é normal e esperado em qualquer procedimento, existe um risco pequeno de infecção (0 a 6%), sangramento (2 a 3%) e extrusão (5%), a expulsão dos pellets pelo corpo, raro nos implantes absorvíveis e muito raro nos não absorvíveis.
Para diminuir esses efeitos adversos é indicado que, após o procedimento, mulheres fiquem 5 dias sem realizar atividade física, e homens 7 dias sem atividade física. A frequência desses efeitos também depende de fatores como a qualidade do implante utilizado e da técnica do profissional.
Os outros efeitos colaterais, como por exemplo retenção hídrica e acne com o uso da Gestrinona, são decorrentes do próprio hormônio. Por isso é importante passar por uma avaliação com um médico capacitado, que vai levar em consideração diferentes fatores como sua condição hormonal atual, alimentação, atividade física, percentual de gordura, e correlacionar com suas queixas para a melhor indicação hormonal. Assim, você terá o melhor resultado com o mínimo de efeitos colaterais possível.
Implantes hormonais em Curitiba
Para você que é de Curitiba ou então é de fora do estado mas quer vir para realizar os implantes comigo, o que acaba sendo muito comum no dia a dia do consultório, eu realizo os implantes hormonais absorvíveis com os pellets considerados de melhor qualidade atualmente dentro das opções brasileiras, e também realizo os não absorvíveis com os implantes hormonais Elmeco – a pioneira nessa área no Brasil.
Se tiver interesse de passar por uma avaliação individualizada para colocar os implantes hormonais, seja para tratamento de reposição de Testosterona, reposição hormonal na Menopausa, ou uso da Gestrinona como método contraceptivo, para tratamento da Síndrome Pré-Menstrual, Endometriose, ou para outras queixas, clique abaixo para agendar sua consulta que logo minha secretária vai entrar em contato com você!
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